Jogos que ainda não joguei

Um TOP deve reflectir uma opinião minimamente fundamentada, quanto mais não seja numa apreciação mais emocional do que racional. Não é o caso deste. Este TOP é sobre aqueles nomes que ficam na retina quando lemos críticas ou olhamos listas de jogos e que, por uma razão ou por outra, ainda não tivemos oportunidade de jogar. Este TOP é sobre desejos, sobre “feelings”, sobre “cheiro”. É sobretudo sobre imaginários, porque é o imaginário de um jogo o que à partida me atrai ou não. Claro que há um mês atrás este top seria diferente. E daqui a um mês idem, dado o esforço titânico que os meus parceiros de joga têm feito para me industriar nos tais nomes que, de todo, não podem estar neste top…

Indonesia – Um outro Puerto Rico!? Uma caixa a fazer lembrar o efeito dos velhos Lotus (pretos com a publicidade JPS a dourado) dos anos 80 na Fórmula 1! O preço upa, upa. Um tabuleiro que, dizem, quase estraga tudo…

Die Macher – O nome lembra logo aqueles míticos jogadores da Alemanha dos futebóis, Rummenigge, Hoeness, Briegel (sim, eu sou do tempo destes tanques). O tema pode até nem ser da minha especial predilecção à primeira cheirada, mas depois a malta fala daquilo como se de um bom rancho se tratasse e abre-se-me o apetite…

Shogun – Tardes de Domingo (ou seria um dia à noite?) em frente ao pequeno televisor a ver o Richard Chamberlain no Japão feudal… Este até lá está no armário (o jogo, não o tipo). Já estendi o tabuleiro e montei a torre por onde passará parte da decisão das batalhas. A minha mulher diz que faz um arrozinho para acompanhar, mas jogar não!

Twilight Struggle – O sr. Ferreira tinha algumas reticências em aceitar-me no Spiel, precisamente por eu nunca ter jogado isto. Depois pensou que eu daria mais uma bela vítima indefesa e lá deu o seu sim…

Santiago – É um exemplo dos nomes menos pretensiosos. É um daqueles jogos que aparenta frescura. Cheira a Verão. Depois de jogá-lo não sei, mas agora dá vontade de ir já comprar umas passagens para Cabo Verde…