2010
And the winner is...
2010
O Spiel Portugal tem a honra de anunciar TROYES como vencedor do troféu de "Jogo do Ano" 2010. Parabéns aos autores Sébastien Dujardin, Xavier Georges e Alain Orban, bem como à editora Pearl Games pela distinção. Troyes entra assim na galeria de notáveis, sucedendo a Maria - Jogo do Ano 2009.
Troyes, 2 a 4 jogadores, com a duração de cerca de 90 minutos, editado pela novíssima Pearl Games na feira internacional de jogos - Essen 2010, rapidamente colheu simpatias no universo dos jogadores de todo o mundo. Para isso muito contribuiu o seu carácter inovador, nomeadamente na forma de utilização dos dados.
O prémio de "Jogo do Ano" está já na sua quinta edição.
"We are so happy for this prize! The 4 other nominated games are fantastic games! Thank you very much to all the Portuguese gamers. We never dared hope for such a public welcome! We continue to develop other games with as much passion and hope a such warm welcome to Tournay, which will be at Essen 11! Enjoy!"
- Pearl Games, Jully 2011 -
Spiel Portugal dixit
"Este ano de 2010 não foi, à partida e segundo os meus desejos, um ano particularmente interessante em termos de jogos. Houve a belíssima notícia da publicação de Vinhos pelo nosso muito caro Vital, um jogo completamente português lançado por Mac Gerdts (homem da casa), o gigantesco mas atrapalhado Dominant Species e mais um Stefan Feld para a colecção - Luna. Todos eles de reconhecidos méritos e, mais importante que isso, todos eles a provarem que o ano afinal não era choco! E depois veio Troyes. Uma lufada de ar fresco, uma reviravolta na lógica (até) do Spiel Portugal! Escolher um jogo de dados para jogo do ano não parecia algo provável mas desenganem-se os mais incautos. Troyes é divertido porque também (ou será sobretudo!) lançamos dados. Troyes é divertido porque parece facilitar a vida a quem lança 6's mas, na verdade, isso também atrapalha! Troyes é divertido porque dá trabalho.
Esperamos, com este prémio, dar ainda mais relevância aos autores do jogo e também à sua ainda muito nova editora. O sucesso de Troyes explica também este prémio e, a relação que o jogo tem com os jogadores desde que foi lançado, é uma certeza de qualidade e critério. Aguardemos agora o novo título da Pearl Games. Com alguma ansiedade. Parabéns Troyes!"
Paulo Soledade
"Troyes, um jogo que nasce e renasce em múltiplos lançamentos aleatórios de dados mas que vive de escolhas:
Os meus dados vs os dados dos outros. Cores vs Números. Cartas vs Cubos. Influência vs Dinheiro. “Work Force” vs Objectivos escondidos. Mitigar a Sorte vs “Push your luck” .
Inovador, muito original, o melhor do ano, sem dúvidas."
Nuno Sentieiro
"Troyes, pois!
Troyes foi palco de muitos acontecimentos históricos, sobretudo na idade média. Foi berço de um papa e recreio de reis. A sua catedral, de refinado estilo gótico, é testemunho duma grandiosidade que o tempo esbateu mas a história se encarrega de lembrar.
Podemos encontrar tudo isto no jogo do ano? Dificilmente!
O tema, ou melhor, o aproveitamento do mesmo e a arte são, na minha opinião, o menos interessante deste jogo. O que faz de “Troyes” um grande jogo é a sua mecânica, a maneira nova como nos põe a lutar por maiorias, a partir de dados que se compram e de cartas que não se jogam!
Estamos perante um jogo bem diferente dos outros vencedores do jogo do ano. Talvez esse facto o tenha favorecido, na busca pela novidade que, mesmo inconscientemente, não deixamos de fazer. A verdade é que depois de “Troyes” será muito difícil outro jogo atingir um tão grande nível dentro da categoria dos “ jogos que têm baldes de dados sem que isso dê cabo do jogo, mas antes pelo contrário”.
Dos outros nomeados, aprecio Navegador e gosto particularmente de Vinhos. As suas inegáveis virtudes engrandecem ainda mais a vitória de “Troyes”.
José Carlos Rôla
"Troyes" é um daqueles jogos que se destaca dos demais, mesmo que não se goste dele. Um "euro" puro, sem grandes narrativas, seco e cheio de decisões e interação. A mistura dos muitos dados com a sempre elegante mecânica de "worker placement", transformam "Troyes" num cocktail explosivo, repleto de opções e estratégias. É um daqueles jogos que se ama ou detesta e a quem ninguém fica indiferente, porque a sua diferença e originalidade são por demais evidentes. 2010 foi um ano recheado de muitos e bons jogos médios e por isso terá sido um grande ano para o jogador mais "light". Para aqueles que gostam de jogos mais sumarentos, os chamados "gamers games" foi um ano mais discreto e no meio de toda essa discrição, "Troyes" saltou claramente à vista pela forma original como soube combinar duas mecânicas aparentemente antagónicas: a tonelada de dados (muito à americana) e o "worker placement" (muito mais europeu).
Abram as garrafas de champagne, que temos Jogo do Ano."
Luís Costa
[ Comentário(s) ]